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segunda-feira, 1 de julho de 2013

Aula de interação do elementos do clima com fatores do clima (Aula 3)


Aula de interação dos elementos do clima com os fatores do clima from Glecoque

Obs.: As fontes para a apresentação em slides e o texto abaixo estão no final da postagem.


A INTERAÇÃO DOS ELEMENTOS DO CLIMA COM OS FATORES DO CLIMA NA ATMOSFERA TERRESTRE
Os elementos climáticos são definidos pelos atributos físicos que representam a atmosfera geográfica de um determinado lugar.
São elas a temperatura, a umidade e a pressão. Estas são manifestadas por meio da precipitação, vento, nebulosidade, entre outros.
Baixa altitude = maior coluna de ar = maior pressão
Alta altitude = menor coluna de ar = menor pressão
O vento forma-se também devido à diferença de pressão atmosférica. O ar se desloca das áreas de alta pressão para as de baixa pressão:
          áreas frias têm maior pressão.
          áreas quentes têm menor pressão.
Quantos maiores essas diferenças, mais forte serão os ventos. Existem ventos que nunca param. São os ventos alísios, que sopram nas regiões tropicais; e também os polares, que vão dos pólos para as regiões temperadas. Esses ventos são constantes.
Há também ventos periódicos, como as brisas (frequentemente nos litorais, montanhas e vales) e as monções (que atingem o sul e o sudeste da Ásia).
Quando é verão no continente asiático, as monções sopram do oceano para a terra. No inverno ocorre o contrário; sopram do continente asiático para o oceano.
Vento: termo genérico que identifica o ar em movimento, independente da velocidade
Brisa: é um vento de pouca intensidade, que geralmente não ultrapassa os 50 km/h.
Monção: começa no início de junho no sul da Índia. São ventos periódicos, típicos do sul e do sudeste da Ásia, que no verão sopram do mar para o continente. A monção geralmente termina em setembro, caracterizando-se por forte chuva associada a ventos.
Ciclone: Caracteriza-se por uma tempestade violenta que ocorre em regiões tropicais ou subtropicais, produzida por grandes massas de ar em alta velocidade de rotação. Evidencia-se quando ventos superam os 50 km/h.
Furacão: vento circular forte, com velocidade igual ou superior a 119 km/h. Os furacões são os ciclones que surgem no mar do Caribe (oceano Atlântico) ou nos Estados Unidos. Giram no sentido horário (no hemisfério sul) ou anti-horário (no hemisfério norte) e medem de 200 km a 400 km de diâmetro. Sua curva se assemelha a uma parabólica.
Tufão: é o nome que se dá aos ciclones formados no sul da Ásia e na parte ocidental do oceano Índico, entre julho e outubro. É o mesmo que furacão, só que na região equatorial do Oceano Pacífico. Os tufões surgem no mar da China e atingem o leste asiático.
Tornado: é o mais forte dos fenômenos meteorológicos, menor e mais intenso que os demais. Com alto poder de destruição, seus ventos atingem até 500 km/h. O tornado ocorre geralmente em zonas temperadas do hemisfério norte.
Vendaval: vento forte com um grande poder de destruição, que chega a atingir até 150 km/h. Ocorre geralmente de madrugada e sua duração pode ser de até cinco horas.
Willy-willy: nome que os ciclones recebem na Austrália e demais países do sul da Oceania.




A grande variação espacial e temporal da manifestação dos elementos do clima deve-se à ação de controladores climáticos, também conhecidos como fatores do clima.
São elas latitude, altitude, correntes marítimas, massas de ar, relevo, continentalidade/ maritimidade e atividades humanas.
 Latitude

Latitude é a coordenada geográfica ou geodésica definida na esfera, no elipsóide de referência ou na superfície terrestre.

A latitude mede-se para norte e para sul do equador, entre 90º sul, no Pólo Sul (ou pólo antártico) (negativa), e 90º norte, no Pólo Norte (ou pólo ártico) (positiva). A latitude no equador é 0º. O modo como a latitude é definida depende da superfície de referência utilizada.
 Altitude

Altitude é a distância vertical medida entre um determinado ponto, e o nível médio do mar.
Altura é a distância vertical medida entre um determinado ponto, e o nível do solo. (altura não é fator climático.

Correntes marítimas
Em oceanografia, chamam-se correntes oceânicas ou correntes marítimas ao fluxo das águas dos oceanos, ordenadas ou não, decorrentes da inércia da rotação do planeta Terra, dos ventos e da diferença de densidade.
Suas movimentações não são bem definidas por haver continentes e ilhas ao longo da sua movimentação, portanto, correm com grande variabilidade. Influenciam na pesca, na vida marinha e no clima.


Fontes (todas acessadas no dia 29/06/2013, com exceção de uma fonte):

sábado, 29 de junho de 2013

Atmosfera, clima e tempo

Atmosfera, clima e tempo (assuntos a serem trabalhados)
1) Composição e camadas da atmosfera;
2) Tempo e clima;
3) Elementos e fatores do clima;
4) Tipos climáticos do Brasil e do mundo;
5) A questão das mudanças climáticas;
6) As ilhas de calor; e
7) A inversão térmica.

Obs.: Assuntos podem adicionados durante o período das aulas.


terça-feira, 25 de junho de 2013

Educar em meio às manifestações: o desafio do professor




Foto Ilustrativa¹

Educar é ensinar a pensar. O que pensar nestes últimos dias em que conflitos eclodem em várias partes do Brasil e do mundo?
O trabalho do professor nunca foi fácil, lidar com o ser humano não é uma das tarefas mais fácies, porém pode ser uma das mais prazerosas, quando a uma base, uma infraestrutura para que sejam concretizadas as práticas desenvolvidas pelo docente, seja com materiais para o ensino ou até mesmo pelo apoio da sociedade ao redor.
Ensinar em meio há conflitos, torna-se algo mais complexo. Faço-me pensar, e imaginar sendo um transmissor do conhecimento, no caso um professor, na Primeira Guerra Mundial, ou na Segunda Guerra, e pensando nas possíveis perguntas dos alunos, sim, de alunos com 10, 12 anos que indagam por coisas simples de certa forma, mais com respostas nem sempre simples, como por que estão matando uns aos outros? Ou até mesmo por que existe a guerra?
Certa vez um grande pensador disse: "Ninguém educa ninguém, ninguém se educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo."²
A frase da Paulo Freire me soa estranho neste momento de reflexão, pois o que educar neste momento em que muitas vozes se tentam fazer ouvir. O que discernir a transmitir aos alunos, que chegam com discursos prontos, discursos estes transmitidos pela mídia como “o gigante acordou”, ou ainda com discurso pessimistas que dizem “pra que lutar não irá dar em nada”. Ora estas frases e tantas outras com a mesma carga de movimentação de massa são ouvidas na sala de aula. Contudo digo, que melhor é que digam, e saibam destas frases, do que não saibam de nada, pois “nenhum discurso” já havia e não resolveu, porque não tentar algo novo. E como o conhecimento vai se passando pelo mundo, em suas redes de informações, cabe a nós o ensinar a pensar o que está acontecendo. Mudanças, falsas mudanças, troca de poder ou de nomes, direitos perdidos e direitos conquistados, sim cabe a nós professores.


¹ Foto ilustrativa retirada de: http://www.nre.seed.pr.gov.br/curitiba/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=167
² FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 9 ed., Rio de Janeiro. Editora Paz e Terra. 1981, p.79


² FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 9 ed., Rio de Janeiro. Editora Paz e Terra. 1981, p.79